terça-feira, 20 de julho de 2010

eterno avô .

Ainda estou de braços abertos , ao teu lado (...)


Agora é o começo de mais um doloroso tempo . Um ano . Trezentos e sessenta e cinco dias sem ti . Não dá para evitar . Não larguei memórias . Não me desfiz de lembranças . Não deixei de acreditar em ti . Permaneces até ao final da minha vida no meu pensamento . Ainda deito lágrimas de saudade . Ainda desespero pelo arrependimento de meros actos que em tempos passados , nada de mal tinham . Avô , meu avô . O que digo hoje , agora e para sempre , isto sim é mesmo sentido . Eu fazia tudo para voltar aos dias em que adormecia a teu lado . Fazia tudo para voltar aqueles teus mimos . As bolachas e o mel . As revistas . Os jornais . O fiel . O teu cão . Era teu mais do que de outro alguém . A forma como agias perante as situações . A tua vasta sabedoria . As tuas histórias . Tu . Eras simplesmente encantador . Não me interessa o meu nome . Seja lá as letras que constam naquele B.I . Assino à tua maneira . Assino em tua memória . O teu retrato na cabeceira do meu quarto . O teu sorriso inato . A tua naturalidade . Tu . És para sempre , um alguém que não esqueço !

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