segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

sim, eu sei.

Eu podia dizer mil e uma coisas. Podia encher páginas com palavras banais ou mesmo sofisticadas demais para que fosse ler. Podia repetir todas as frases que disse. Podia recordar todos os nossos dias, as tardes, ou mesmo manhãs completamente inesquecíveis. Todas as vezes que me deste a mão. Todas as vezes em que me olhaste nos olhos e nem era preciso mais nada para eu perceber o que querias. O que eu dava para que voltasses a mandar-me todas aquelas mensagens que me acordavam e me punham um enorme sorriso. O que eu dava para te ter como te tinha sempre que quisesse. O que eu dava para ser insubstituível na tua vida. Como era possível tanta incompreensão da minha parte. Como pude eu desperdiçar tanta coisa, como é possível deixar escapar tudo o que era maravilhoso, tudo o que era mais-que-perfeito? “Eu não sei tanto sobre tanta coisa, que às vezes tenho medo de dizer aquelas coisas que fazem chorar”.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

quantas .

Quantas vezes estive eu contigo. Quantas foram as vezes que sorri ao ver-te, as vezes que os meus olhos brilharam, as vezes que dentro de mim a vontade era correr para os teus braços e gritar o quanto gosto de ti. Quantas vezes fizeste de mim a rapariga mais feliz do mundo! Quantas vezes tive vontade de te dar a mão e fugir para longe. Quantas vezes? Quantas vezes quis pegar no telemovel e marcar o teu número, em vez disso liguei para outros para impedir nem sei o quê. Quantas vezes me disseste coisas bonitas, quantas vezes sorriste para mim. Quantas vezes me mostraste o que é amar. Quantas vezes me mostraste que vale a pena viver. Quantas vezes me disseste 'amo-te'. Quantas vezes me disseste 'sempre'. Quantas vezes me amaste de verdade. Quantas vezes fugiste do que querias. Quantas vezes fiz eu o mesmo. Quantas vezes negámos. Quantas vezes fomos extremos otários. Quantas vezes impedimos o inevitável. Quantas vezes chorei por ti. Quantas vezes te menti. Quantas vezes fui embora com vontade de voltar. Quantas vezes te neguei um beijo. Quantas vezes te fiz pensar. Quantas vezes me fizeste ouvir coisas maravilhosas. Quantas vezes essas coisas maravilhosas eram ditas por ti. Quantas vezes te disse 'amo-te'. Quantas vezes disse que te odiava e era uma completa mentira. Quantas vezes esperei por um 'bom dia'. Quantas vezes fui feliz ao teu lado. Quantas vezes poderei voltar a ser. Quantas vezes me pude arrepender. Quantas vezes vou puder recuperar tudo. Quantas vezes, diz-me só, quantas vezes!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

doisdefevereirodedoismileonze.


Escrevi um texto. Pu-lo a jeito de o leres e recordares tudo. Como faço muitas vezes, até. Mas sem me aperceber, apaguei-o sem intenção. Não acredito em azares, acredito em sinais. Daí, não ficar triste. Daí perceber que tudo aquilo que escrevi à minutos atrás, só me dizem respeito a mim e a ti. Daí conseguir perceber que provavelmente, aquilo que tinha escrito, tu sabes na ponta da língua e não precisas de o ler aqui. Daí este texto não ser o maior do mundo, não ser a verdadeira razão pela qual abri a página da 'nova mensagem'. Mas sabes, tu só com estas pequenas frases chegavas lá sozinho!