terça-feira, 31 de maio de 2011

eu consigo.

Eu já não aguentava nem mais um minuto. Aquilo acontecia-me frequentemente quando não tinha um tempo para mim. Mas não falo daquelas pausas para falar uns minutos ou ver televisão um meia horinha.. eu precisava mesmo de sair, precisava de ver gente, ouvir berros, estar stressada, falar com desconhecidos para perguntar uma informação qualquer. Eu já não podia ver livros, folhas, ppt's, canetas, réguas. Eu já não pensava em mais nada senão em sair dali. Eu pedia milagres dentro da minha cabeça. O problema era esse.. eu pedia sempre milagres quando me encontrava naquela situação; eu pedia sempre ajuda, mas o que eu devia ter feito, era simplesmente organizar-me. Era sempre em cima da hora, era sempre tarde demais. 'Nunca é tarde demais.' diz-se por aí.. será? será mesmo que nunca é tarde demais para emendar um erro cometido infinitas vezes? A força de vontade tem de estar primeiro; antes de rua, antes gozos, antes da brincadeira, antes das voltinhas mesmo que pequenas, antes de nós sem responsabilidades.. mas as coisas são mesmo assim. Calma.

Respirei, vária vezes. Fechei os olhos e pensei:


"Eu consigo, ainda não é tarde demais!"

terça-feira, 17 de maio de 2011

o que for será.

Um dia, quando me apercebi, já era tarde demais. Era tarde demais para dizer que não. Eu já estava bastante agarrada ao telemóvel à espera de uma mensagem tua, já gostava demais das tuas palavras mesmo que não verdadeiras, mesmo que demasiado cedo que fosse. Nem tentei impedir.. ou tentei. Acho que não, acho que verdadeiramente nunca fui contra o que me estava a acontecer. Apenas evitei que tudo se desenrolasse tão rápido. Calma, era só isso que eu queria. Mas tu também te prendeste demasiado, também já gostavas demasiado e não tinhas problemas em nada. Tentaste, fizeste muito.. tudo não digo, mas muito. Eu ainda acalmei, porque estava, hoje com dor de cabeça e amanhã com um compromisso na agenda, mas mesmo depois de não poderes, continuaste a tentar, continuaste a fazer de mim tua, a tentar fazer de mim, tua realmente. O meu sorriso já só existia por tua causa e o teu por minha. Já não havia nada a fazer, ainda hoje há quem diga que nada mudou. Tu não comentas, eu não tenho opinião e as coisas continuam assim, sempre as mesmas. Cada um para seu lado, cada um com a sua vida, cada um com as suas ideias. O meu sorriso já não existe só por tua causa e calculo que o teu, não exista só por minha. Quanto ao resto, o que for, será.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

quando se ama, ama-se mesmo.

Às vezes, pensamos que já sabemos tudo. Fazemos tudo de modo a viver bem e não queremos saber dos problemas. Se eles existem não é connosco, não é comigo. Só quero rir até não poder mais, viver bem, viver sem pensar que amanhã há outro dia para aproveitar determinada situação, porque ela NUNCA se vai voltar a repetir e temos de ter isso bem dentro da nossa cabeça. É importante haver confiança, é importante haver protecção, é importante que haja ternura mesmo sem nos apercebemos directamente. É importamte termos tudo nas nossas mãos, mas sabermos que só estamos bem no alto da montanha e que conseguimos ir vencer tudo e todos, porque alguém nos segura, nos ampara, nos dá o que é essencial para vivermos. É bom sabermos, é bom eu ter noção do que estou a fazer. Quando se nasce, é para viver, mas com a cabeça bem no sítio.


Quando disseres que amas alguém, diz com alma e coração.

As palavras que são ditas, jamais poderão ser retiradas!

sábado, 16 de abril de 2011

deliro.

Deliro a toda a hora. Ou deliro por ti a toda a hora. Nem sei. Nem me interessa. As coisas que tenho na cabeça nem em palavras se conseguem converter na confusão em que se encontram. Escrevo sem me conseguir exprimir, digo sem ter nada para dizer. Isto espremido não dá nada. Porque eu não sei, não sei o qu quero escrever. Não sei o que me faz querer ver um texto cheio de palavras bonitas. Não faz sentido nada disto. Tenho vontade de seleccionar tudo e fazer delete. Não o vou fazer. Também não sei porquê.

segunda-feira, 28 de março de 2011

meu.


Já não há razão (...). Não é a dor que é cruel, é o amor que rasga a pele e GRITA, SENTE o meu corpo junto ao teu amanhecer (...)

terça-feira, 22 de março de 2011

irmão de sangue.


As vezes tenho pena que os nosso 'veres' não sejam totalmente iguais. Mas incrivelmente continuas a ser a mesma coisa. Continuas a ser Tudo o que posso querer para manter-me viva. Tudo pela qual possa algum dia pensar em dar a vida. Tudo pelo que sorrio. Tudo o que me faz acreditar, tudo o que um dia quero ser. Vives e não queres saber de mais nada. És tão descontraido e tão feliz. Gosto de ti agora, à bocado e daqui a uns segundos, daqui a horas, dias... Tu não deves imaginar mesmo. Não deves ter noção da força que me dá, dauqilo que significas. Não é possível haver nada mais verdadeiro que aquilo que me liga a ti. Não deve haver nada mais sincero que a minha mão dada à tua, que os meus braços e tua volta. Nada mais sincero que o meu sorriso quando te vejo mesmo que só te dirija um simples 'olá'. Eu não sei porquê, mas és Tudo na minha vida. À parte de palavras banalizadas, o Tudo no meu vocabulário, é bem invulgar.

sábado, 5 de março de 2011

o acaso não existe.

Estou envergonhada.
Tantas vezes me enganei deprepósito. Tantas vezes fiz por falar contigo e hoje faço uma destas. Hoje, que não queria! Então porque aconteceu? Porque é que menti sem realmente ser mentira? Eu não sei porque é que disse uma coisa que de certa forma é verdade, mas também não sei. Já não sei. Juro-te por tudo que não. Não vou dizer que não tenho qualquer gosto em ti. Não vou dizer que deixei o arrependimento voar. Seria mentira. Mas também não vou dizer que adoro mandar-te mensagem e queria estar a falar vinte e quatro horas por dias contigo. Foi perda de interesse ou hábito? Vou ser mesmo sincera, Não sei! Eu ainda te amo da mesma forma. Aliás, mais ainda. Mas mentiria se dissesse que é a mesma coisa. Mentiria se dissesse que penso em ti a todos os segundos. Mentiria se não fosse pessoa de assumir que há muita coisa na minha cabeça no dia de hoje. Como Amigo, és o Melhor que já tive mesmo sem te dizê-lo nunca. Não é preciso até porque estraga sempre as coisas. Mas o porquê disto ainda não encontrei. Sou a favor do nada ser por acaso. Se não foi por acaso, foi porquê? Amo-te.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

sim, eu sei.

Eu podia dizer mil e uma coisas. Podia encher páginas com palavras banais ou mesmo sofisticadas demais para que fosse ler. Podia repetir todas as frases que disse. Podia recordar todos os nossos dias, as tardes, ou mesmo manhãs completamente inesquecíveis. Todas as vezes que me deste a mão. Todas as vezes em que me olhaste nos olhos e nem era preciso mais nada para eu perceber o que querias. O que eu dava para que voltasses a mandar-me todas aquelas mensagens que me acordavam e me punham um enorme sorriso. O que eu dava para te ter como te tinha sempre que quisesse. O que eu dava para ser insubstituível na tua vida. Como era possível tanta incompreensão da minha parte. Como pude eu desperdiçar tanta coisa, como é possível deixar escapar tudo o que era maravilhoso, tudo o que era mais-que-perfeito? “Eu não sei tanto sobre tanta coisa, que às vezes tenho medo de dizer aquelas coisas que fazem chorar”.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

quantas .

Quantas vezes estive eu contigo. Quantas foram as vezes que sorri ao ver-te, as vezes que os meus olhos brilharam, as vezes que dentro de mim a vontade era correr para os teus braços e gritar o quanto gosto de ti. Quantas vezes fizeste de mim a rapariga mais feliz do mundo! Quantas vezes tive vontade de te dar a mão e fugir para longe. Quantas vezes? Quantas vezes quis pegar no telemovel e marcar o teu número, em vez disso liguei para outros para impedir nem sei o quê. Quantas vezes me disseste coisas bonitas, quantas vezes sorriste para mim. Quantas vezes me mostraste o que é amar. Quantas vezes me mostraste que vale a pena viver. Quantas vezes me disseste 'amo-te'. Quantas vezes me disseste 'sempre'. Quantas vezes me amaste de verdade. Quantas vezes fugiste do que querias. Quantas vezes fiz eu o mesmo. Quantas vezes negámos. Quantas vezes fomos extremos otários. Quantas vezes impedimos o inevitável. Quantas vezes chorei por ti. Quantas vezes te menti. Quantas vezes fui embora com vontade de voltar. Quantas vezes te neguei um beijo. Quantas vezes te fiz pensar. Quantas vezes me fizeste ouvir coisas maravilhosas. Quantas vezes essas coisas maravilhosas eram ditas por ti. Quantas vezes te disse 'amo-te'. Quantas vezes disse que te odiava e era uma completa mentira. Quantas vezes esperei por um 'bom dia'. Quantas vezes fui feliz ao teu lado. Quantas vezes poderei voltar a ser. Quantas vezes me pude arrepender. Quantas vezes vou puder recuperar tudo. Quantas vezes, diz-me só, quantas vezes!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

doisdefevereirodedoismileonze.


Escrevi um texto. Pu-lo a jeito de o leres e recordares tudo. Como faço muitas vezes, até. Mas sem me aperceber, apaguei-o sem intenção. Não acredito em azares, acredito em sinais. Daí, não ficar triste. Daí perceber que tudo aquilo que escrevi à minutos atrás, só me dizem respeito a mim e a ti. Daí conseguir perceber que provavelmente, aquilo que tinha escrito, tu sabes na ponta da língua e não precisas de o ler aqui. Daí este texto não ser o maior do mundo, não ser a verdadeira razão pela qual abri a página da 'nova mensagem'. Mas sabes, tu só com estas pequenas frases chegavas lá sozinho!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ainda estou aqui.


Desculpa se alguma vez te deixei para trás. Desculpa-me só. Eu perdi a noção do que devia realmente ser feito, perdi consciência. Já nem estava em mim. Desde que te conhecia que não estava em mim. Não fazia parte, não estava nos meus planos, não era de maneira alguma aquilo que eu queria. Ignorei, menti. Foi mesmo isso que fiz, tentar resistir a uma coisa que mais tarde ou mais cedo, seria impossível. Eu amava-te, com todas as forças, com todas as letras. Eu queria-te mais do que outra pessoa. Desculpa-me. Desculpa se alguma vez te fiz crer de outra forma, não merecias. Nunca mereceste. Às vezes tenho mesmo de me considerar a pior do mundo neste assunto. Eu deixei-te, larguei mesmo a mão que me tenteaste várias vezes agarrar. Eu tentei não querer saber. Sou eu que sou complicada. Fui eu quem complicou. Só a minha cara já dizia mais do que o que eu queria mostrar. Quanto mais no que eu me tornei, com ou sem ti. No que eu transmiti. Aquilo que fiz pessoas acreditar. Eu abri-me, mas era tarde demais. Não podia pedir que o ponteiro do relógio parasse. Não podia de maneira alguma impedir-te de viver. Mas parei a minha vida. Parou mesmo. Ficou sempre presa ao passado, fiquei completamente entregue ao que pudesses vir a fazer. Nunca disse que era o acertado, nunca disse que eu estava certa, simplesmente decidi uma vez na vida, deixar-me levar, fazer o que queria. Acho que nunca cheguei a enganar-me. Acho que nunca me voltaste a enganar. Acho mesmo que não conseguiste voltar a fazê-lo. A ti sim, eu vi. Vi enganares-te a ti montanhas de vezes. Prendeste-te igualmente demasiado e quando quiseste, já não sabias sair. As oportunidades não se perdem, as que se deixam escapar, outros aproveitam. Eu simplesmente deixei escapar. Mas ninguém me garante que as oportunidades ocorrem uma vez só na nossa vida. Se assim fosse de nada nos serviriam os erros. Se assim fosse, para que sei agora tanto? Mais do que sabia pelo menos. É tal e qual um conto de fadas a nossa vida. A diferença está na forma como começa, nós não somos personagens de um filme, precisamos de aprender, errar à primeira para numa segunda oportunidade acertar. Nem sempre as oportunidades são as mesmas, por vezes são melhores, temos é de ir buscá-las ao sítio certo. Eu sei que posso ir buscar-te, mas não a qualquer lado, tem de ser ao sítio certo. As segundas oportunidades não ocorrem quando queremos, apenas quando estamos realmente preparados para as agarrarmos. Daí tu não estares aqui. Daí eu não poder fazer o que quero quando quero, apenas quando me é possível, apenas quando sei o que estou a fazer. Não penses que te larguei novamente. Eu estou aqui, continuo aqui e agora para sempre. No dia em que souber o que estou a fazer, esta distância que já é menor, não vai existir e nesse dia, vou-te dizer ao ouvido “Ainda hoje a nossa história começou”.